sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Apenas o desabafo

Pego-me de novo com a sublime questão que ecoa em minha mente: "Que diferença vai fazer? Ou que diferença faria?" Até ontem narrava situações em forma de poesia, sentia o ardor da lágrima querendo sair, mas que eu insisti em guardar. Narrei coisas que adoraria ter escrito, pelo simples fato de poder lembrar-me depois.

Gostaria que ele me amasse. Mas ele ama a imagem que pintei. Ele desenhou, mas eu pintei com calma e quase perfeição. Gostaria de me amar como ele me ama. Mas ele ama a imagem que pintei. Usei tinta onde deveria usar a borracha, pincel onde deveria usar o bom senso.

E hoje me pego pensando se faria diferença pra ele eu estar bem ou não. A preocupação existe, mas a vida continua. Não quero preenchê-lo com pensamentos tolos quando deveria estar rindo ao lado dos amigos.

Ainda não ouvi a resposta esperada para a pergunta que fiz a ele (e secretamente, a mim). Ainda espero, um dia, ouvir a resposta que meu coração tanto deseja.

Tenho medo do que me espera. Essa pessoa que nunca conheci. Terei que conviver com ela.., mas e se ela não for o que espero? E se ela for ainda pior do que o atual "eu"? E se...

Cansei. Esses questionamentos me cansam, deprimem, oprimem, derrubam...Ontem, ao conversar com um amigo, ele me fez ver isso. Nunca o turvo foi tão claro.Mas talvez eu ainda não queira aceitar...Talvez eu ainda não queira ME aceitar. É mais fácil assim. Eu não tenho tantas exigências...Minha auto estima não me deixa ter padrões...

domingo, 13 de março de 2011

Sei que há mais de 1 ano tenho me ausentado da inércia da escrita. Há mais de 1 ano tenho ficado num certo estado de abstinência do qual minhas mãos de acostumaram, mas minha mente diariamente discutia.

Até que resolvi que já não adianta mais discutir. Bom ou não o que sair, devo escrever. Esse turbilhão de pensamentos e de emoções que muitas vezes me tira o sono e confunde meu coração. Mas será que estou preparada para voltar? Será que não perdi o jeito? Será que as palavras ainda serão minhas amigas, depois de tanto tempo sem utilizá-las da maneira que sempre gostei?

Tem coisas que só se aprende (ou lembra) fazendo não é? E foi por isso que decidi arriscar. Vamos lá! Mãos, dedos, teclado, tela do computador. Estamos todos aqui. É hora de começar de novo. Vejamos o que essa escalada no coelho branco me trará esse ano.

Para pensar...e agir